Gerbera do Montijo

Sobras têm valor e fazem crescer uma flor

Desde 5 de outubro de 2023 que arrancou no Montijo a campanha “Sobras têm Valor”.

Esta campanha visa a promoção da recolha seletiva de sobras alimentares, de forma progressiva até abranger toda a área territorial, e teve início nos Bairros Periféricos da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro.

As sobras alimentares, os resíduos verdes e outro biodegradáveis, Biorresíduos, constituem uma grande fração dos resíduos urbanos (mais de 40%), com peso e volume significativos. Quando misturados com outros resíduos, contaminam e são contaminados, com consequente perda de qualidade em contexto de valorização dos materiais. De forma a evitar a perda desnecessária de recursos, as sobras alimentares devem ser separadas na origem e depositadas separadamente nos contentores próprios (com cor castanha) que, progressivamente, estarão disponíveis para esse efeito, nas vias públicas.

Os materiais biodegradáveis podem ser valorizados, caso sejam devidamente separados na origem e corretamente encaminhados para valorização (produção de biofertilizante ou energia). Desta forma, cada um de nós dá o seu contributo para a economia circular e participa para o fecho do ciclo dos materiais.

Salienta-se que a partir de 1 de janeiro de 2024, a separação na origem e reciclagem de biorresíduos passou a ser obrigatória em todo o território nacional.

ramo com folhas

Objetivos gerais

A campanha “Sobras têm valor” tem como objetivos gerais:

Promover a participação dos cidadãos do Montijo na recolha seletiva de proximidade, e porta-a-porta, de sobras alimentares domésticas (biorresíduos) através do sistema implementado pelo Município do Montijo, constituído por contentores de recolha seletiva de biorresíduos com 660 litros de capacidade, e por oferta de pequenos contentores domésticos com capacidade de 7 e 10 litros distribuídos à população.

Promover a participação dos estabelecimentos do setor HORECA (hotéis, restaurantes, cafés e similares) na recolha seletiva porta-a-porta de sobras alimentares, em todo o território do Município, com disponibilização de contentores de recolha seletiva de 120 litros.

Saiba o que pode e não pode colocar no contentor castanho

resíduos corretos

Todas as sobras de alimentos crus ou cozinhados e alimentos que não estejam próprios para consumo.

Sobras de pão, bolos, bolachas, legumes, frutas, carne, peixe, cascas de ovos, restos sólidos de sopa, borras e filtros de café, saquetas de chá, guardanapos e toalhas de papel, palitos, conchas e cascas de marisco, cascas de frutos secos e pequenas quantidades de resíduos verdes (de jardinagem doméstica).

Despeje as suas sobras no contentor instalado mais próximo da sua casa. Evite a utilização de sacos de plásticos.

Resíduos errados

Nas sobras alimentares não deve misturar fraldas descartáveis, líquidos (molhos, leite, sopa, etc.), beatas, excrementos de animais, talheres e loiças e outros produtos não biodegradáveis – estes materiais devem ir para os contentores de resíduos indiferenciados (lixo normal), uma vez que são resíduos não biodegradáveis ou não adequados para o processo de compostagem.

Também não deve colocar outros resíduos com o seu próprio sistema de recolha seletiva para valorização disponível, tais como embalagens de plástico/metal, vidro e papel/cartão, óleos alimentares usados, medicamentos sobrantes ou fora de validade e embalagens de medicamentos, cápsulas de café, pilhas, lâmpadas, têxteis, entre outros. Estes resíduos, quando misturados com outros, contaminam e ficam contaminados, perdendo-se todo o valor dos resíduos que se pretende valorizar.